Massimo Vitali, School, 2001
Nigel Hendersen, 1955
Godfrey Frankel, Portugal, (recreio de escola) 1978
Acabou a hora do recreio para os alunos que agora se preparam para o exame do 12º ano. Agora é hora de ficar em casa e estudar.
Para aqueles que pretendem prosseguir com os estudos, certamente muitos ainda estão indecisos no curso a escolher. O excesso de cursos, a pouca informação das saídas profissionais, e muitas outras razões estão na origem da indecisão.
No que concerne à fotografia, existe a nível nacional duas escolas estatais, o Instituto Politécnico do Porto, e o Instituto Politécnico de Tomar, ambos com cursos superiores de fotografia.
Para além da informação que os alunos podem obter nos referidos sites, pedi no caso do Instituto Politécnico do Porto, ao fotógrafo Carlos Lobo, ex-aluno, o seu testemunho. No Instituto Politécnico de Tomar pedi a um dos professores que aí lecciona fotografia, José Soudo também o seu testemunho. Desde já agradeço aos dois os textos que me enviaram, e que passo a reproduzir.
Começo pelo Norte, e o texto que segue é de Carlos Lobo:
“O curso que tirei no IPP designa-se por TCAV, Tecnologias da Comunicação Audiovisual. Na altura era um bacharelato mais licenciatura (dois anos de especialização, numa área à escolha: vídeo ou fotografia). O curso foi entretanto reestruturado e passou a ser de 4 anos. O curso é bastante interessante na medida em que não é um curso unicamente de fotografia mas que abrange vídeo, algum design e som. A principal componente curricular versa vídeo pois o curso está bastante bem equipado a este nível, nomeadamente através de estúdios de gravação com bastantes meios audiovisuais ( por alguma razão a maior saída profissional é para a RTP onde muitos dos meus colegas de curso trabalham agora ou para pequenas produtoras de audiovisuais). Porém, nos últimos anos a escola tem investido bastante na área da fotografia, nomeadamente na aquisição de equipamento digital, computadores, etc... Não conheço a realidade de outras escolas, mas sei que poucas devem estar tão bem equipadas como o IPP, pois falando com outros fotógrafos que se formaram noutras escolas, pude confirmar isso mesmo.
Em relação à fotografia: existem câmaras de impressão e revelação quer a cores, quer a preto e branco. Existe dois postos de trabalho digital com vários macs e digitalizadores, quer de 35 mm, médio formato ou grande formato.
Existem disciplinas teóricas, história da fotografia, introdução à fotografia contemporânea. O curso foi recentemente reestruturado, por isso é provável que algumas disciplinas ainda estejam em fase de transição.
De um modo geral, parece-me um curso bastante bom, apesar de ter algumas limitações e uma maior componente vídeo do que fotográfica mas parece-me estar no bom caminho. Existem também algumas parcerias importantes entre o IPP e instituições como o festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, onde trabalham pessoas formadas no IPP, e existem ao longo do ano vários ciclos de conferências e professores/artistas convidados.”
Até ao dia 24, pode ver na galeria Solar em Vila do Conde os trabalhos de Carlos Lobo e João Leal, também licenciado pelo IPP. Em Setembro mas ainda sem data prevista para o lançamento, Carlos Lobo, irá apresentar a sua 1ª monografia “Unknown Landscapes”.
O texto que se segue é de José Soudo, professor de fotografia há largos anos:
“O que me parece ser o Curso Superior de Fotografia do Departamento de Fotografia da Escola Superior de Tecnologia de Tomar do Instituto Politécnico de Tomar, diria em 2 ou 3 ideias:
O programa do curso está estruturado de modo a que os alunos façam uma aprendizagem que se fundamente na descoberta e na experiência com os meios de trabalho do fotógrafo.
Trabalham com câmaras de pequeno, médio e grande formato, sobre suportes fotossensíveis analógicos e digitais para todos os formatos de registo mencionados.
Aprendem a utilizar qualquer tipo de iluminação, quer seja natural ou recriada em estúdio.
Pretende-se que tenham uma relação com os recursos técnicos de modo a que estes estejam optimizados sem nunca serem o fim em si.
Pretende-se que cada aluno estimule ao máximo a sua componente criativa, duma forma gradual e por estapas de exigência e de auto-exigência ao longo dos 4 anos do curso.
Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos científicos que lhes permitam perspectivar com rigor a componente de execução das suas fotografias, assim como adquiram conhecimentos culturais que lhes permitam suportar e entender a componente criativa em cada trabalho executado.”
Não deixe contudo de consultar os sites mencionados, e boa decisão...
Para aqueles que pretendem prosseguir com os estudos, certamente muitos ainda estão indecisos no curso a escolher. O excesso de cursos, a pouca informação das saídas profissionais, e muitas outras razões estão na origem da indecisão.
No que concerne à fotografia, existe a nível nacional duas escolas estatais, o Instituto Politécnico do Porto, e o Instituto Politécnico de Tomar, ambos com cursos superiores de fotografia.
Para além da informação que os alunos podem obter nos referidos sites, pedi no caso do Instituto Politécnico do Porto, ao fotógrafo Carlos Lobo, ex-aluno, o seu testemunho. No Instituto Politécnico de Tomar pedi a um dos professores que aí lecciona fotografia, José Soudo também o seu testemunho. Desde já agradeço aos dois os textos que me enviaram, e que passo a reproduzir.
Começo pelo Norte, e o texto que segue é de Carlos Lobo:
“O curso que tirei no IPP designa-se por TCAV, Tecnologias da Comunicação Audiovisual. Na altura era um bacharelato mais licenciatura (dois anos de especialização, numa área à escolha: vídeo ou fotografia). O curso foi entretanto reestruturado e passou a ser de 4 anos. O curso é bastante interessante na medida em que não é um curso unicamente de fotografia mas que abrange vídeo, algum design e som. A principal componente curricular versa vídeo pois o curso está bastante bem equipado a este nível, nomeadamente através de estúdios de gravação com bastantes meios audiovisuais ( por alguma razão a maior saída profissional é para a RTP onde muitos dos meus colegas de curso trabalham agora ou para pequenas produtoras de audiovisuais). Porém, nos últimos anos a escola tem investido bastante na área da fotografia, nomeadamente na aquisição de equipamento digital, computadores, etc... Não conheço a realidade de outras escolas, mas sei que poucas devem estar tão bem equipadas como o IPP, pois falando com outros fotógrafos que se formaram noutras escolas, pude confirmar isso mesmo.
Em relação à fotografia: existem câmaras de impressão e revelação quer a cores, quer a preto e branco. Existe dois postos de trabalho digital com vários macs e digitalizadores, quer de 35 mm, médio formato ou grande formato.
Existem disciplinas teóricas, história da fotografia, introdução à fotografia contemporânea. O curso foi recentemente reestruturado, por isso é provável que algumas disciplinas ainda estejam em fase de transição.
De um modo geral, parece-me um curso bastante bom, apesar de ter algumas limitações e uma maior componente vídeo do que fotográfica mas parece-me estar no bom caminho. Existem também algumas parcerias importantes entre o IPP e instituições como o festival de Curtas Metragens de Vila do Conde, onde trabalham pessoas formadas no IPP, e existem ao longo do ano vários ciclos de conferências e professores/artistas convidados.”
Até ao dia 24, pode ver na galeria Solar em Vila do Conde os trabalhos de Carlos Lobo e João Leal, também licenciado pelo IPP. Em Setembro mas ainda sem data prevista para o lançamento, Carlos Lobo, irá apresentar a sua 1ª monografia “Unknown Landscapes”.
O texto que se segue é de José Soudo, professor de fotografia há largos anos:
“O que me parece ser o Curso Superior de Fotografia do Departamento de Fotografia da Escola Superior de Tecnologia de Tomar do Instituto Politécnico de Tomar, diria em 2 ou 3 ideias:
O programa do curso está estruturado de modo a que os alunos façam uma aprendizagem que se fundamente na descoberta e na experiência com os meios de trabalho do fotógrafo.
Trabalham com câmaras de pequeno, médio e grande formato, sobre suportes fotossensíveis analógicos e digitais para todos os formatos de registo mencionados.
Aprendem a utilizar qualquer tipo de iluminação, quer seja natural ou recriada em estúdio.
Pretende-se que tenham uma relação com os recursos técnicos de modo a que estes estejam optimizados sem nunca serem o fim em si.
Pretende-se que cada aluno estimule ao máximo a sua componente criativa, duma forma gradual e por estapas de exigência e de auto-exigência ao longo dos 4 anos do curso.
Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos científicos que lhes permitam perspectivar com rigor a componente de execução das suas fotografias, assim como adquiram conhecimentos culturais que lhes permitam suportar e entender a componente criativa em cada trabalho executado.”
Não deixe contudo de consultar os sites mencionados, e boa decisão...
3 comentários:
bom, e pelos vistos agora também se dedica à causa do serviço público, e grátis... :)))))
gostaria imenso de saber mais informações relativamente a este curso
www.ipt.pt procurar nos cursos da estt.
não sei qual delas a melhor mas pelo menos esta foi a mha escolha e ainda n me arrependi, estou neste momento a meio do curso.
Ainda th mt a aprender.
Enviar um comentário