Dois corpos entrelaçados, filmados num plano que nos parece transmitir um processo de fusão,
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Do filme "Hiroshima mon amour", Alain Resnais, 1959
lembra-nos os corpos de Hiroshima, depois do efeito do calor impossível que foi esse dia de 6 de Agosto de 1945, “...haverá 100 000 graus na terra, 10 000 sóis, dirão. O asfalto arderá. Uma profunda desordem reinará” conta-nos o narrador de “Hiroshima meu amor”, 1959, que lê o guião de Marguerite Duras. O filme começa com estas imagens que nos descrevem o processo de liquefação, a passagem de sólido a líquido sob o efeito do calor, de corpos semelhantes a pedras que se transformam em corpos suados e à memória regressam as imagens das vítimas de Hiroshima.
Allain Resnais não quis fazer mais um filme que questionasse o passado e o presente com a ajuda de imagens de arquivo para apontar o futuro. “Ouve-me. Eu sei. Isto vai recomeçar. Duzentos mil mortos. Oitenta mil feridos em nove segundos. Estes números são oficiais. Isto vai recomeçar” conta o narrador do filme. Resnais e Duras sabem que depois de Hiroshima a história se repete. Cada um de nós afinal não mudou, e fazer algo do género “isto é passado, nunca mais volta a acontecer” é o que Resnais não quer fazer.
Antes de partir para Hiroshima disse ao produtor “vou partir para constatar que este filme é impossível”. A Argus Films resistindo ao pedido de Resnais para o retirarem do projecto propõe-lhe trabalhar com Françoise Sagan. Resnais responde com outra escritora Marguerite Duras, um dos seus livros tocara-o profundamente.
Pediram-lhe para fazer um filme sobre a bomba atómica, mas Resnais diz a Duras que não quer fazer um filme sobre o perigo atómico e sobre a bomba atómica. Em duas semanas Duras escreverá o guião. Para falar da história, socorre-se da ficção, e os dois, Resnais e Duras, inventam uma outra espécie de narrativa, e o impossível transformou-se em magnífico.
Há dias, aproveitando o preço verde da FNAC, comprei “Hiroshima meu amor”, e revi o filme como Emmanuele Riva vai rever em Hiroshima o seu passado em Nevers, e o seu primeiro amor por um soldado alemão.
Hiroshima, é uma história de amor tendo à distância o desastre atómico.
Allain Resnais não quis fazer mais um filme que questionasse o passado e o presente com a ajuda de imagens de arquivo para apontar o futuro. “Ouve-me. Eu sei. Isto vai recomeçar. Duzentos mil mortos. Oitenta mil feridos em nove segundos. Estes números são oficiais. Isto vai recomeçar” conta o narrador do filme. Resnais e Duras sabem que depois de Hiroshima a história se repete. Cada um de nós afinal não mudou, e fazer algo do género “isto é passado, nunca mais volta a acontecer” é o que Resnais não quer fazer.
Antes de partir para Hiroshima disse ao produtor “vou partir para constatar que este filme é impossível”. A Argus Films resistindo ao pedido de Resnais para o retirarem do projecto propõe-lhe trabalhar com Françoise Sagan. Resnais responde com outra escritora Marguerite Duras, um dos seus livros tocara-o profundamente.
Pediram-lhe para fazer um filme sobre a bomba atómica, mas Resnais diz a Duras que não quer fazer um filme sobre o perigo atómico e sobre a bomba atómica. Em duas semanas Duras escreverá o guião. Para falar da história, socorre-se da ficção, e os dois, Resnais e Duras, inventam uma outra espécie de narrativa, e o impossível transformou-se em magnífico.
Há dias, aproveitando o preço verde da FNAC, comprei “Hiroshima meu amor”, e revi o filme como Emmanuele Riva vai rever em Hiroshima o seu passado em Nevers, e o seu primeiro amor por um soldado alemão.
Hiroshima, é uma história de amor tendo à distância o desastre atómico.
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Do filme "Hiroshima Mon Amour"
Riva
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Do filme "Hiroshima Mon Amour"
está em Hiroshima para rodar um filme sobre a paz mas com Eiji Okada,
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vai reviver um amor efémero e perdido.
Com a primeira cena do filme, os dois corpos entrelaçados, Okada sussura : “Tu não viste nada em Hiroshima. Nada”, Riva responde “Vi tudo. Tudo”.
As fotografias de Matsushige Yoshito (1913-2005), como veremos fazem eco deste diálogo.
Com a invasão japonesa na China, parte do exército japonês ainda ocupava a Manchúria em 1945, e com a guerra do Pacífico, importantes fotógrafos emergiram no Japão. Muitos trabalhavam para os serviços militares e polícia, outros para agências. O objectivo era informar o governo do que se passava no país. Reunidos sob a Associação patriótica da fotografia no Japão, (Dai-nippon Shasshin Hôkoku-kai), eram mobilizados para efectuarem reportagens para os serviços de informação militar. Qualquer operação militar só podia ser fotografada mediante autorização, e o mesmo em relação aos bombardeamentos das cidades.
No dia 6 de Agosto de 1945, o bombardeiro Enola Gay,
Com a primeira cena do filme, os dois corpos entrelaçados, Okada sussura : “Tu não viste nada em Hiroshima. Nada”, Riva responde “Vi tudo. Tudo”.
As fotografias de Matsushige Yoshito (1913-2005), como veremos fazem eco deste diálogo.
Com a invasão japonesa na China, parte do exército japonês ainda ocupava a Manchúria em 1945, e com a guerra do Pacífico, importantes fotógrafos emergiram no Japão. Muitos trabalhavam para os serviços militares e polícia, outros para agências. O objectivo era informar o governo do que se passava no país. Reunidos sob a Associação patriótica da fotografia no Japão, (Dai-nippon Shasshin Hôkoku-kai), eram mobilizados para efectuarem reportagens para os serviços de informação militar. Qualquer operação militar só podia ser fotografada mediante autorização, e o mesmo em relação aos bombardeamentos das cidades.
No dia 6 de Agosto de 1945, o bombardeiro Enola Gay,
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descolou para a sua viagem de 2.400 Km. Anos mais tarde o piloto recorda-se “...estava uma linda noite sobre o Pacífico, com a lua e as nuvens que pareciam pompons. Estava uma noite calma e tranquila”. Ás 8h15 a 32.000 pés o Enola Gay largou a bomba sobre Hiroshima. Um avião acompanhava o Enola Gay com as câmaras fotográficas.
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Matsushige Yoshito (1913-2005), era um repórter japonês que trabalhava para um jornal da região de Hiroshima, o Chûgoku shinbun. No dia 6 de Agosto por volta da 0h 25 um alerta fazia-o passar a noite na caserna militar. De manhã já em casa preparava-se para iniciar o seu trabalho, quando se dá a explosão. A 3 Km do epicentro o telhado voou. Não fazendo ideia de que tipo de bombardeamento se tratava segue a pé para o centro da cidade. Munido de uma máquina Mamiya 6 x 6 viu quarteirões inteiros a arderem e inúmeras vítimas, homens, mulheres e crianças completamente carbonizados, mas não tirou nenhuma fotografia. Perto das 11h, Yoshito tira as suas primeiras fotografias perto de Miyuki-bashi, mostrando um grupo de homens e mulheres procurando os primeiros socorros junto de oficiais.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpSDIU_BxGR0Y4lpRM22DQxDvObM-fXtVDTEQSZUbBVbPCd3q4OPTvDV8MKbMtEUrh4sYzktcUw7khVcUL7TkHj07DWyPSBNUDluCMNs-j6nO-UNR_u-uRyQWbsgPx5ir_LXdA/s400/Francisca.jpg)
Matsushige Yoshito, 6 de Agosto 1945, Hirochima, perto da ponte Miyuki-bashi.
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Matsushige Yoshito, 6 de Agosto 1945, Hiroshima, ao pé da ponte Miyukibashi.
Por volta das 15 h com o fogo parcialmente controlado consegue chegar ao centro. É a destruição total e milhares de corpos queimados. Mais uma vez Yoshito não tira nenhuma fotografia. Em Ujina próximo de sua casa tira a última fotografia, um polícia com a cabeça entrapada regista o nome dos mortos.
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Matsushige Yoshito, 6 de Agosto 1945, Ujina, Hiroshima.
No total tirou cinco fotografias, nesse dia em que foi o único a fotografar Hiroshima, claro está em terra. Em Nagasaki, três dias depois, ninguém sobreviveu para tirar fotografias. O governo japonês levou dois dias a perceber o que era a bomba atómica e os seus efeitos nefastos.
Voltando às fotografias de Yoshito, e comparando-as com as fotografias tiradas depois, quer por japoneses quer por americanos, a diferença é abissal. O drama por que passou Yoshito levou-o a um quase estado de cegueira sendo incapaz de medir a extensão do desastre atómico por que passava Hiroshima. Podemos dizer que as suas fotografias revelam não a realidade, como os colegas mais tarde o fizeram, mas antes as suas fotografias parecem revelar a ruptura com a realidade. “Tu n’as rien vu à Hiroshima. Rien” diz Okada, ao qual Riva responde “J’ai tout vu. Tout”. Só na cena final Riva aprende a ver com os olhos, e só agora aprende a viver. Ao olhar com distância observa a história e desprende-se dela. Para Luc Lagier, crítico cinematográfico, o filme é para ele um paradoxo, na medida em que é o reflexo da tomada de consciência do esquecimento...”torna-se com efeito impossível de reconstituir a continuidade de um filme assim tão fragmentado, parece que o filme escapou-nos” Será que o vimos bem?
No dia 15 de Agosto o povo japonês ouvia pela primeira vez a voz do imperador Hirohito “A guerra” disse ele “ não avançou em benefício do Japão. Aliás, o inimigo começou a usar uma bomba nova e cruel. Se continuarmos a combater irá resultar não só num colpaso tremendo e na eliminação da nação japonesa como também na destruição total da civilização humana. Por isso temos de suportar o insuportável”...era a rendição do Japão.
Voltando às fotografias de Yoshito, e comparando-as com as fotografias tiradas depois, quer por japoneses quer por americanos, a diferença é abissal. O drama por que passou Yoshito levou-o a um quase estado de cegueira sendo incapaz de medir a extensão do desastre atómico por que passava Hiroshima. Podemos dizer que as suas fotografias revelam não a realidade, como os colegas mais tarde o fizeram, mas antes as suas fotografias parecem revelar a ruptura com a realidade. “Tu n’as rien vu à Hiroshima. Rien” diz Okada, ao qual Riva responde “J’ai tout vu. Tout”. Só na cena final Riva aprende a ver com os olhos, e só agora aprende a viver. Ao olhar com distância observa a história e desprende-se dela. Para Luc Lagier, crítico cinematográfico, o filme é para ele um paradoxo, na medida em que é o reflexo da tomada de consciência do esquecimento...”torna-se com efeito impossível de reconstituir a continuidade de um filme assim tão fragmentado, parece que o filme escapou-nos” Será que o vimos bem?
No dia 15 de Agosto o povo japonês ouvia pela primeira vez a voz do imperador Hirohito “A guerra” disse ele “ não avançou em benefício do Japão. Aliás, o inimigo começou a usar uma bomba nova e cruel. Se continuarmos a combater irá resultar não só num colpaso tremendo e na eliminação da nação japonesa como também na destruição total da civilização humana. Por isso temos de suportar o insuportável”...era a rendição do Japão.
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